Brasil
27/11/2025
As últimas 11 ararinhas-azuis que ainda viviam na natureza foram diagnosticadas com um vírus letal e sem cura, segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
As aves, repatriadas da Europa, estavam no criadouro da empresa Blue Sky, na Bahia, onde integravam o programa de reintegração da espécie, considerada extinta na natureza desde 2020.
Testes feitos após a recaptura das ararinhas em novembro identificaram contaminação por circovírus, agente da doença do bico e das penas, que causa perda de plumagem, alteração na cor das penas e deformações no bico.
O ICMBio afirma que faltou isolamento sanitário no viveiro, o que permitiu a propagação da doença entre todos os animais.
A empresa foi multada em R$ 1,8 milhão pelas falhas, como viveiros e comedouros sujos e ausência de equipamentos de proteção individual.
Ainda não há explicação para a origem da infecção, já que a doença não é comum na região, mas aparece com mais frequência em psitacídeos na Austrália.
Agora sob cuidados do ICMBio, as aves não poderão mais retornar à natureza.
é um jornalista e radialista do Rio Grande do Norte, com mais de 40 anos de carreira. Formado em Comunicação Social pela UFRN e em Direito pela UNP, atuou em vários veículos importantes locais e nacionais (Tribuna do Norte, Diário de Natal, TV Globo, TV Record Brasília, SBT, Band e rádios 96 FM, 98 FM e 91.9 FM). Foi diretor-geral da TV Assembleia Legislativa do RN. Foi coordenador de comunicação da Potigas, e assessor da presidência da Petrobras. Apresenta e edita o Jornal da MIX, na 103.9 FM Natal.
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