Justiça
04/12/2025
O ministro Gilmar Mendes, decano do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou hoje (4) que o trecho da Lei de Impeachment que permite o afastamento de ministros “caducou”, ou seja, perdeu validade pelo tempo.
Ele defendeu a liminar que suspendeu essa parte da lei e fixou que só a Procuradoria-Geral da República (PGR) pode denunciar ministros do Supremo ao Senado. “Não se trata disso”, disse, ao negar que a medida proteja ministros.
Durante evento do portal Jota, Mendes argumentou que “o texto e o contexto” exigem ação imediata do Judiciário devido ao uso eleitoral da lei e aos 81 pedidos de impeachment contra ministros do STF que hoje estão no Senado, a maioria contra Alexandre de Moraes.
Segundo ele, há grupos anunciando campanhas para buscar dois terços dos votos no Senado e remover ministros. “É recomendável que se vote outra Lei do Impeachment”, afirmou.
Mais cedo, o ministro Flávio Dino também falou sobre o tema.
Ele disse que não vai antecipar voto, mas destacou que os 81 pedidos de impeachment nunca ocorreram “em nenhum país do mundo”.
Para Dino, é preciso separar denúncias plausíveis de disputas políticas. Ele defendeu Mendes pela liminar: “É uma técnica decisória que existe em todo lugar”, afirmou.
é um jornalista e radialista do Rio Grande do Norte, com mais de 40 anos de carreira. Formado em Comunicação Social pela UFRN e em Direito pela UNP, atuou em vários veículos importantes locais e nacionais (Tribuna do Norte, Diário de Natal, TV Globo, TV Record Brasília, SBT, Band e rádios 96 FM, 98 FM e 91.9 FM). Foi diretor-geral da TV Assembleia Legislativa do RN. Foi coordenador de comunicação da Potigas, e assessor da presidência da Petrobras. Apresenta e edita o Jornal da MIX, na 103.9 FM Natal.
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