Educação
14/11/2025
Uma pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) vai examinar como a instalação e a expansão de parques eólicos, tanto em terra quanto no mar, vêm alterando a paisagem e a rotina de comunidades pesqueiras do litoral norte.
O estudo investiga de que forma a transição energética ocupa territórios já utilizados por populações tradicionais e procura caminhos para equilibrar esses usos.
O projeto, chamado Cartografia Social e Energia Eólica, envolve seis municípios potiguares e é conduzido pelo Grupo de Pesquisa em Geoecologia das Paisagens, Educação Ambiental e Cartografia Social (Geopec/UFRN), sob liderança da professora Juliana Felipe Farias.
Ela reconhece ganhos como infraestrutura e empregos, mas alerta para impactos quando os parques avançam sobre áreas tradicionais. “É muito comum comunidades pesqueiras terem suas áreas afetadas pelas instalações das eólicas, seja pela perda de território, barulho das torres ou alteração de fluxo migratório de aves, por exemplo”, diz.
A pesquisa quer entender até que ponto é possível conciliar o uso tradicional do território com a produção de energia renovável de forma justa e participativa. “A pesquisa visa montar uma estratégia de como as atividades tradicionais e essas energias alternativas podem coexistir em um mesmo território de forma ambientalmente justa”, afirma Juliana.
é um jornalista e radialista do Rio Grande do Norte, com mais de 40 anos de carreira. Formado em Comunicação Social pela UFRN e em Direito pela UNP, atuou em vários veículos importantes locais e nacionais (Tribuna do Norte, Diário de Natal, TV Globo, TV Record Brasília, SBT, Band e rádios 96 FM, 98 FM e 91.9 FM). Foi diretor-geral da TV Assembleia Legislativa do RN. Foi coordenador de comunicação da Potigas, e assessor da presidência da Petrobras. Apresenta e edita o Jornal da MIX, na 103.9 FM Natal.
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