Economia
24/11/2025
A suspensão da taxa de 40% cobrada pelos Estados Unidos sobre cerca de 200 produtos brasileiros trouxe algum alívio ao agronegócio potiguar, beneficiando itens como caju, manga e castanha.
“Ainda não é tão significativo para o setor agrícola potiguar, que tem como carro-chefe o melão e a melancia”, afirmou Fábio Queiroga, do Comitê Executivo de Fruticultura do Rio Grande do Norte, ao g1.
Dados do Observatório da Indústria do Mais RN, da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern), indicam que o estado exportou US$ 9 milhões entre agosto e outubro de 2025, queda de 25% em relação ao ano anterior.
Já a pesca segue encurralada pela sobretaxa de 50%, ainda em vigor.
O cenário é agravado pelo bloqueio sanitário que impede exportações para a Europa desde 2018.
Desde agosto, as vendas de atum para os EUA despencaram 72%, deixando o produto estocado em câmaras frias.
O congelamento preserva o peixe por até dois anos, mas derruba o valor de mercado.
O governo do Rio Grande do Norte estuda alternativas para reduzir os danos, como ampliar o envio ao mercado interno e a países asiáticos.
é um jornalista e radialista do Rio Grande do Norte, com mais de 40 anos de carreira. Formado em Comunicação Social pela UFRN e em Direito pela UNP, atuou em vários veículos importantes locais e nacionais (Tribuna do Norte, Diário de Natal, TV Globo, TV Record Brasília, SBT, Band e rádios 96 FM, 98 FM e 91.9 FM). Foi diretor-geral da TV Assembleia Legislativa do RN. Foi coordenador de comunicação da Potigas, e assessor da presidência da Petrobras. Apresenta e edita o Jornal da MIX, na 103.9 FM Natal.
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