Saúde
14/11/2025
Novembro também chama atenção para a prematuridade, e os números no Rio Grande do Norte seguem preocupantes: 4.281 bebês nasceram antes do tempo em 2024, apesar de uma leve redução em dois anos.
A Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Rio Grande do Norte (Sogorn) afirma que o cenário poderia melhorar com mais acesso a cuidados essenciais, sobretudo fora de Natal.
O ginecologista e obstetra Robinson Dias, presidente da entidade, aponta falta de assistência, ausência de pré-natal e distância dos centros de referência como fatores decisivos. Ele alerta que regiões afastadas sofrem mais.
“A complexidade parte desde a escassez de profissionais obstetras em alguns municípios, até a dificuldade de acesso a exames básicos e ao transporte sanitário”, diz, destacando também a gravidez precoce comum em áreas rurais e periféricas.
Segundo o médico, muitas gestantes enfrentam longas viagens para conseguir atendimento e não fazem o mínimo de consultas recomendado.
Ele lembra que o estado dispõe de hospitais especializados em Natal e Santa Cruz, mas defende uma rede mais integrada: “Precisamos garantir que todas as gestantes potiguares, independente de onde residam, tenham acesso ao mesmo padrão de cuidado”.
é um jornalista e radialista do Rio Grande do Norte, com mais de 40 anos de carreira. Formado em Comunicação Social pela UFRN e em Direito pela UNP, atuou em vários veículos importantes locais e nacionais (Tribuna do Norte, Diário de Natal, TV Globo, TV Record Brasília, SBT, Band e rádios 96 FM, 98 FM e 91.9 FM). Foi diretor-geral da TV Assembleia Legislativa do RN. Foi coordenador de comunicação da Potigas, e assessor da presidência da Petrobras. Apresenta e edita o Jornal da MIX, na 103.9 FM Natal.
ver mais
Receba notícias exclusivas