Política
26/09/2025
O deputado estadual Francisco do PT, líder da governo na Assembleia Legislativa, afirmou hoje (26) que, apesar do interesse do partido em manter a aliança com a senadora Zenaide Maia, há indícios de que a parceria política pode não seguir adiante. "Os sinais que vêm da parte da senadora, e de pessoas ligadas a ela, já demonstram que está cada vez mais difícil esse entendimento", disse o parlamentar em entrevista no Jornal da Mix.
Francisco destacou que o PT continua buscando diálogo, mas ressaltou que “a política é como o casamento, não basta só um querer”. O parlamentar também observou que até abril ainda há muitos acontecimentos pela frente, já que esse é o mês em que se abrirão oficialmente as definições políticas para as eleições - as desincompatibilizações para cargos no Executivo e a janela partidária de março. "Até lá (abril), pode faltar tudo, menos diálogo", comentou.
"O PT deu todas as provas de que gostaria de manter a aliança com a senadora", disse Francisco do PT.
O líder petista comentou sobre o confronto direto entre a governadora e a senadora do PSD pela segunda vaga do Senado, levando em conta o amplo favoritismo do senador Styvenson Valentim (PSDB), pré-candidato à reeleição. “Nesse momento, as pesquisas indicam isso. Agora, eu quero acreditar que, quando a campanha eleitoral começar pra valer, esse cenário que põe Styvenson como franco favorito pode ser modificado, sim”, falou Francisco.
"Eu acredito muito na possibilidade de Fátima se eleger senadora, e nós vamos eleger o governador, nosso pré-candidato, Cadu Xavier", disse.
Francisco do PT considera que a polarização será mantida nas eleições de 2026. "As pessoas vão avaliar quem está do lado da democracia, e quem é que qeria implantar o autoritarismo, trazendo de volta uma ditadura para nosso país", declarou o parlamentar.
Francisco rebateu as declarações do ex-senador Jean Paul Prates sobre a existência de uma "raimundocracia" no PT - em referência ao chefe do Gabinete Civil do Governo, Raimundo Alves: “Jean Paul é um quadro quadro do PT, e nós queremos a permanência dele no partido, mas é preciso ressaltar que as decisões no PT são colegiadas. São decisões coletivas”, disse. "Já houve situações que as opiniões de Raimundo e da governadora Fátima Bezerra não foram acompanhadas pela maioria do partido", completou o líder.
"No PT, todos os petistas são ouvidos. Só se (eles) não quiserem participar para dar suas opiniões. Agora, uma coisa é ser ouvido, outra coisa é ver sua ideia vencedora", declarou.
Confira a entrevista completa:
DD.
é um jornalista e radialista do Rio Grande do Norte, com mais de 40 anos de carreira. Formado em Comunicação Social pela UFRN e em Direito pela UNP, atuou em vários veículos importantes locais e nacionais (Tribuna do Norte, Diário de Natal, TV Globo, TV Record Brasília, SBT, Band e rádios 96 FM, 98 FM e 91.9 FM). Foi diretor-geral da TV Assembleia Legislativa do RN. Foi coordenador de comunicação da Potigas, e assessor da presidência da Petrobras. Apresenta e edita o Jornal da MIX, na 103.9 FM Natal.
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