Justiça
14/11/2025
A Polícia Federal recomendou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), seja incluído no Programa Federal de Assistência a Vítimas e Testemunhas Ameaçadas.
A proposta será analisada pela Procuradoria-Geral da República, e a decisão final caberá ao ministro Alexandre de Moraes, relator dos processos sobre a trama golpista investigada.
Cid firmou delação premiada no caso que apura a atuação de uma organização criminosa liderada por Bolsonaro para se manter no poder após a derrota eleitoral de 2022.
Segundo a PF, a medida é “indispensável à preservação da integridade física do réu e de seus familiares”, embora não tenha sido informado se houve ameaças recentes.
Por conta da colaboração, ele recebeu a pena mais branda entre os condenados pela Primeira Turma do STF: 2 anos de reclusão em regime aberto, com medidas cautelares.
Nesse regime, Cid deve permanecer em casa e só pode sair com autorização judicial, além de estar proibido de deixar o país.
A eventual inclusão no programa de proteção busca garantir segurança a quem passou a colaborar com a Justiça em um dos processos mais sensíveis da crise institucional recente.
é um jornalista e radialista do Rio Grande do Norte, com mais de 40 anos de carreira. Formado em Comunicação Social pela UFRN e em Direito pela UNP, atuou em vários veículos importantes locais e nacionais (Tribuna do Norte, Diário de Natal, TV Globo, TV Record Brasília, SBT, Band e rádios 96 FM, 98 FM e 91.9 FM). Foi diretor-geral da TV Assembleia Legislativa do RN. Foi coordenador de comunicação da Potigas, e assessor da presidência da Petrobras. Apresenta e edita o Jornal da MIX, na 103.9 FM Natal.
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