Economia
05/12/2025
O Banco Central (BC) decidiu não criar regras específicas para o Pix parcelado e comunicou a decisão durante a reunião do Fórum Pix, em Brasília, ontem (4).
A autarquia também proibiu o uso do nome “Pix Parcelado”, embora expressões como “Pix no crédito” e “Parcele no Pix” sigam autorizadas.
A modalidade funciona como crédito com juros oferecido pelos bancos e já está disponível no mercado.
Sem padronização, cada instituição define taxas, prazos e cobrança. Especialistas apontam risco maior de endividamento, já que o produto cobra juros desde o primeiro dia e costuma apresentar os custos apenas na etapa final.
Segundo o Instituto de Defesa de Consumidores (Idec), a decisão é “inaceitável” e mantém um cenário de “desordem regulatória”, com possibilidade de abusos.
O Idec afirma que a simples troca do nome não resolve o problema e critica o BC por delegar ao mercado a autorregulação.
A entidade alerta que o Pix, por ser uma marca consolidada, pode induzir decisões impulsivas em um país com alto nível de endividamento.
Já a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) diz apoiar regras, mas nega pressão pela suspensão da norma, alegando apenas pedido de ajustes no texto em discussão.
é um jornalista e radialista do Rio Grande do Norte, com mais de 40 anos de carreira. Formado em Comunicação Social pela UFRN e em Direito pela UNP, atuou em vários veículos importantes locais e nacionais (Tribuna do Norte, Diário de Natal, TV Globo, TV Record Brasília, SBT, Band e rádios 96 FM, 98 FM e 91.9 FM). Foi diretor-geral da TV Assembleia Legislativa do RN. Foi coordenador de comunicação da Potigas, e assessor da presidência da Petrobras. Apresenta e edita o Jornal da MIX, na 103.9 FM Natal.
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