ANP interdita parte da operação da Brava Energia na Bacia Potiguar

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ANP interditou parte das operações da Brava Energia no Rio Grande do Norte, impactando produção da petroleira júnior.

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) decidiu interditar parte das operações da Brava Energia (BRAV3) no Rio Grande do Norte. Segundo a própria petroleira júnior, o impacto estimado é de 3.500 barris de óleo equivalente por dia (boe/d) na média do mês de outubro.

Por meio da Superintendência de Segurança Operacional, a ANP determinou a interdição temporária de um conjunto de instalações em Potiguar. 

As instalações interditadas já haviam sido paralisadas durante o processo de auditoria realizada pela ANP no RN, que terminou na última sexta-feira (10).

De acordo com o fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o objetivo da agência com a paralisação é a realização de adequações das operações.

Segundo a empresa, a interdição de parte das operações na Bacia de Potiguar deve ter um impacto considerável, porém limitado, para a Brava Energia (BRAV3).

A petroleira junior estima um impacto de 3.500 barris de óleo equivalente por dia (boe/d) na média do mês de outubro de 2025. 

A cifra equivale a 3,8% da produção média total registrada no terceiro trimestre de 2025, segundo projeções da Brava.

A petrolífera afirma que está direcionando esforços para implementar as adequações solicitadas pela ANP e viabilizar a retomada gradual das operações nos ativos interditados.

A expectativa da Brava é concluir esses trabalhos ao longo do quarto trimestre de 2025.

No início de outubro, a Brava Energia reportou uma produção média diária de 91.833 barris de óleo equivalente em setembro, abaixo da produção de agosto, de 92.693 barris.

Com isso, a empresa encerrou o terceiro trimestre com uma média de 91,8 mil boe/d, alta de 7% em relação os três meses anteriores.

Fonte: Seu Dinheiro